Frei Giorgio Callegari: um exemplo profético

Olá queridos irmãos e queridas irmãs. Como vão?

No momento de fazer memória da morte de 10 anos do frei Giorgio Callegari, nós, do Movimento Juvenil Domicano, queremos prestar homenagem à memória deste irmão que foi exemplo profético, seja na opção da missão no Brasil, da sua luta contra a ditadura militar (na qual é preso e torturado), seja na fundação do Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro, que se compromete na causa de memória e pesquisa da cultura e da luta operária, ou na fundação do CEPE – Colônia Veneza, um centro de educação para os pequenos caiçaras.

Nesta terça (22/10), às 19h, o Istituto Italiano Di Cultura promoverá o lançamento do livro “La Rabbia e il Coraggio: Frei Giogio Callegari in Cammino tra i popoli dell’America Latina” (A Raiva e a Coragem: Frei Giorgio Callegari na estrada entre os povos da América Latina – em tradução livre), da pesquisadora Umberta Colella Tommasi. O lançamento do livro também contará com colóquios de frei Betto, o.p., frei Mariano, o.p., Jean Bartoli (professor da Fundação Getúlio Vargas), entre outros.

Quando mesmo: 22/10 (terça-feira), às 19h.
Onde: O Instituto fica Avenida Higienópolis, 436 (cruza a Avenida Angélica próximo da estação Marechal Deodoro do Metrô).

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Abaixo, temos um texto de nosso querido frei Mariano, contando um pouco da história de frei Giorgio, sua formação, sua relação com a Ordem dos Pregadores e suas opções de vida:

    “No contexto desta celebração em homenagem ao nosso querido e saudoso frei Giorgio Callegari paraceu-me oportuno focalizar um aspecto fundamental de sua vida: o fato de ele ter sido religioso da Ordem de São Domingos (os Dominicanos).  Podemos afirmar que muitas das coisas que este veneziano inquieto e sonhador vivenciou e realizou na sua laboriosa jornada encontraram sua fonte de inspiração mais profunda na espiritualidade e no carisma apostólico de Domingos de Gusmão e de sua Família espiritual.

Frei Giorgio nasceu e cresceu à sombra da igreja dominicana dos ‘Santi Giovanni e Paolo’ em Veneza. Naquela igreja foi batizado, quando menino e adolescente, participou ativamente da vida da paróquia dos Dominicanos, servindo como coroinha ao altar, realizando aí as etapas da sua formação cristã, participando ativamente das atividades e das brincadeiras do grupo dos jovens do ‘oratório paroquial, engajando-se com entusiasmo nos programas apostólicos da Ação Católica e depois nos compromissos políticos da Democracia Cristã.

A Comunidade dos frades Dominicanos de Veneza foi para o jovem Giorgio uma segunda família, que o ajudou a amenizar o trauma afetivo da perda da mãe.  Foi o aconselhamento espiritual do dominicano frei Angelo Caccin que levou o jovem Giorgio a descobrir a vocação religiosa e foi certamente o exemplo desta Comunidade que o motivou  a optar para o ideal dominicano.

Giorgio entrou na Ordem em 1962. Tinha 26 anos, estava na flor da juventude. Lembro a primeira vez que o encontrei: estava comendo uma maçã e lembro ainda o gesto de simpatia com que me ofereceu uma fatia para eu comer…

Porque decidiu ser Dominicano?  A vocação é um mistério que a própria existência vai revelando. De fato, é a própria vida de frei Giorgio, são as obras e o patrimônio ideal que ele nos deixou como herança, que nos revelam o porquê da decisão que ele tomou de se tornar religioso dominicano.

Giorgio ficou certamente encantado pela própria vida de Domingos, pela espiritualidade do ‘pai dos pregadores’. Ele se encantou por Domingos, o filho dos condes de Gusmão que, quando jovem estudante na universidade de Palência, na Espanha, vendeu os livros preciosos que possuía para o estudo, e os transformou em alimento para os pobres, na ocasião de uma carestia. Domingos, cônego em Osma, que se deixou ‘converter’ pelos apelos dos hereges Cátaros, abandonou os sonhos de carreira eclesiástica e retomando os valores evangélicos da pobreza e do despojamento, da partilha e da solidariedade,  entregou-se totalmente à pregação itinerante no meio do povo, ao diálogo com os ‘diferentes’, à construção da utopia do Reino.

Giorgio amou profundamente o projeto de vida dos Dominicanos:  o projeto de se viver a contemplação na ação, a fuga do mundo na inserção no mundo, o absoluto de Deus no serviço ao absoluto do ser humano, aqui, na história, no mundo.

O projeto de procurarmos humildemente a ‘verdade’ por meio do estudo ‘assíduo’,  como exigência do amor e do compromisso com os irmãos. Procurar a verdade por meio do diálogo com os diferentes, com os que estão longe, os que têm um outro ‘ponto de vista’, porque têm outra ‘vista’, a partir de um ‘ponto’ que é diferente do nosso.

O projeto de construirmos e renovarmos constantemente a fidelidade aos sinais do ‘Espírito’ por meio do confronto democrático, dentro da própria  Comunidade religiosa, na Igreja, na Sociedade. Foi por causa desta busca de ‘fidelidade’ que frei Giorgio foi sempre um inquieto e conseguiu incomodar a muitos, na Ordem, na Igreja, na Sociedade.

Por causa deste compromisso de fidelidade aos sinais do Espírito e ao projeto da construção do Reino na história, pela fidelidade ao absoluto do homem, pelo compromisso com a vida e a dignidade humana, frei Giorgio, como Domingos de Gusmão,  foi um homem extremamente livre com relação à lei, à ‘ordem estabelecida’, às burocracias do poder civil e eclesiástico. Foi livre até se tornar um briguento ‘fora da lei’, até se colocar por um tempo fora das estruturas convencionais da própria vida religiosa. Desobedeceu sem escrúpulos quando as normas sufocavam a vida e negavam as exigências evangélicas do amor, da acolhida, do respeito da pessoa.

Frei Giorgio compartilhou também com Domingos de Gusmão uma grande indignação pelas injustiças da nossa sociedade e uma profunda compaixão pelos sofrimentos dos empobrecidos, sobretudo das crianças e dos jovens. E esta indignação, esta compaixão o tornaram um revolucionário ‘merecedor’ de castigo, como Cristo, e um incansável criador de espaços e de instrumentos de denúncia profética contra as injustiças, contra as mentiras.

Esta mesma indignação e compaixão fizeram brotar do seu coração uma obra que tem todo o sabor de um sonho profético, de uma utopia, que para ele era a ‘utopia’ anunciada na ‘boa nova do Reino’. Ele acreditou totalmente esta ‘utopia’ de que um mundo diferente é possível: um mundo mais humano, mais justo e fraterno, um mundo em que seja garantida a todos e todas a possibilidade de saciar a fome de pão e a fome de beleza.

Esta utopia está se tornando realidade, de maneira simbólica e profética, na sua própria Obra: os Centros de acolhida do CEPE, Colônia Veneza.  Giorgio tinha consciência de que os Centros do CEPE e Colônia Veneza não são a solução do problema, mas ele tinha certeza de que a sua Obra pode  ser uma semente profética, para mostrar como é possível saciar esta fome de pão e de beleza para todos, para mostrar que esta utopia não é uma extravagância de sonhadores!

Por causa deste sonho profético, como Domingos de Gusmão, frei Giorgio foi um mendigo… bem sucedido! Ele conseguiu suscitar uma grande onda de partilha e solidariedade, derrubando os arames farpados do egoísmo e da indiferença. Ele tinha uma confiança firme na generosidade das pessoas. Várias vezes, quando me informava que ia começar uma nova construção, ou ia organizar uma nova estrutura de acolhida para os meninos das favelas eu questionava: “Mas Giorgio, você têm o dinheiro para fazer isso?!”. A resposta dele era sempre a mesma: “Se não começamos, o dinheiro não vai chegar!” E ele dizia também:  “Se você ficar com a mão fechada para segurar o pouco que tem, Deus não pode encher sua mão com mais presentes, com mais fartura!

A fidelidade de Giorgio a Domingos de Gusmão, mendigo da verdade, da justiça, do pão e da beleza, se concretizou realmente neste gesto da mão aberta: a sua famosa mãozona… sempre aberta para dar e para receber e dar mais, cada vez mais! É assim que nos lembramos frei Giorgio, discípulo de Domingos de Gusmão, seguidor de Cristo, nosso irmão.”

                                                                         Frei Mariano Foralosso, o.p.

Voluntariado Nacional 2013 #MJDBR

Olá a todos. Como vão?

Como já é de costume em nosso calendário, no mês de outubro realizamos o Voluntariado Nacional. O intuito dessa atividade é que cada grupo local realize uma atividade comunitária que, ainda que pequena, tenha um tom profético, busque o próximo e inclua o jovem na prática missionária.


Neste ano, temos uma programação bastante ampla e concreta, com a participação dos grupos de São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Porto Nacional (TO) Confira:

MJD – São Paulo: 

O que: Invenção e Contação de histórias com crianças carentes e auxílio na construção da casa de Lindomar – Projeto Construindo Dignidade.

Onde:
Espaço Família Dominicana, na Favela do Boqueirão, Jd. da Saúde.

Quando:
13 de outubro, das 10 às 13h20.

No dia 13 de outubro,  das 10h às 13h20, no Espaço Família Dominicana (na comunidade Nossa Senhora Aparecida –  favela do Boqueirão), o grupo irá construir junto com as crianças da região uma manhã de leitura, pois, no dia 12 de outubro, além de ser dia das crianças, é também o Dia Nacional da Leitura. Nossa proposta é incentivar nelas o interesse e o gosto pelos livros, então vamos fazer rodas de leitura, invenção e contação de histórias e, ao final, doação de gibis, para eles começarem a ter intimidade com a leitura, incentivar amigos e familiares e não só aprender, como também trabalhar o sonho e a imaginação. Além disso, um outro grupo irá fazer uma visita à casa de Lindomar, um morador da comunidade que topou fazer parte conosco do projeto “Construindo Dignidade”, que é a construção e reforma de casa. Os jovens vão colocar a mão da massa e conversar com Lindomar sobre o sonho da casa, a falta de habitação digna em São Paulo etc.

Contatos:

Mariana Bongiorno | mariana_bongiorno@yahoo.com.br | Facebook

Giovana Ruiz | giovanaruiz26@gmail.com | Facebook

MJD – Curitiba: 

O que: Tarde de convivência com crianças carentes e doação de sangue.

Onde: Paróquia Santo Antônio e Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar).

Quando: 19 de outubro, a partir das 10h30.

Serão duas atividades: no dia 19 de outubro, às 10h30, os integrantes do grupo se encontrarão na Paróquia Santo Antônio, para doar sangue no Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná). A ideia foi trazida pelo membro do grupo Rafael Arraes e acolhida de bom grado por todos. Aqueles que podem doar são bem-vindos, pois ajudaremos aqueles que precisam.

Também no dia 19, às 14h, na Paróquia, teremos uma tarde com as crianças da Associação de Moradores do bairro Uberaba. Esta ação será realizada em conjunto com outro grupo de jovens da paróquia, o grupo Ação Resgate (que já desenvolve uma atividade com as crianças desta associação). Para esta ação, nos motivou o fato de estarmos juntos com outro movimento da paróquia e podermos fazer um dia das crianças que talvez elas não tiveram nada para comemorar. O grupo do colégio Nossa Senhora do Rosário também irá fazer uma festa com as crianças. No mesmo dia, o grupo vai realizar uma comemoração do dia das crianças para a Escola Municipal Coronel João Cândido de Oliveira, no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré.

Contatos:

Leonardo Akira | akira.leonardo@gmail.com | Facebook

Bruna Andreotti | Facebook

MJD – Porto Nacional: 

O que: Arrecadação de brinquedos, alimentos e roupas para o Centro Comunitário Dom Alano Du Noday (CEACDAN), além de gincanas educativas com as crianças de lá.

Onde: CEACDAN, Setor Alto da Colina.

Quando: 11 de outubro, das 8h às 11h.

Nesta sexta-feira (11), das 8h às 11h, no Centro Comunitário Dom Alano Du Noday (CEACDAN), os jovens do grupo realizaram uma manhã de interação com as crianças do Setor Alto da Colina. O CEACDAN está sem brinquedos suficientes para a realização de atividades com as crianças da brinquedoteca. No setor há muita criança carente, e por esse motivo resolvemos arrecadar, além de brinquedos, alimentos e roupas para doação. O Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ), um dos lugares de atuação do MJD-Porto Nacional, agarrou a causa conosco, e assim os alunos de ensino fundamental realizaram doações até esta sexta-feira (11). O grupo promoveu uma tarde de lazer com as crianças, com gincanas educativas e um lanchinho – e, é claro, a distribuição das doações arrecadadas.

Contato:

Giovanna Araújo | djozinha_@hotmail.com | Facebook

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Todos são convidados a participar das atividades, basta entrar em contato com o grupo mais próximo de você e confirmar horários, um ponto de encontro e arregaçar as mangas!

Jovens Dominicanos, nosso claustro é o mundo!

MJD participa do 24º Encontro da Comissão Dominicana de Justiça e Paz

Por Rafael Oliveira

logo justpaz br

Integrantes do Movimento Juvenil Dominicano (MJD-BR) participaram, entre os dias 4 e 6 de outubro, do 24º Encontro da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil, em Goiânia (GO). Estiveram presentes Bruno S. Alface e Rafael Oliveira, ambos do MJD-SP, além de Yves Michel, Giovanna Araújo, Giovanna Fleury e Daniele Ramos, do MJD – Porto Nacional.

O encontro foi realizado sob o tema “Trabalho de base e a articulação das ações de Justiça e Paz”. As discussões e exposições foram direcionadas de maneira elogiosa pela Irmã Pompéa Bernasconi, que colocou em análise questionamentos como: o que é trabalho de base? Qual a finalidade do trabalho de base? Como fazer o trabalho de base?

Seria um grande desafio definir em poucas linhas o que é trabalho de base, tendo em vista que este é um tema bastante profundo e abrangente. Mas, pode-se dizer que é o trabalho com pessoas que não contam com o amparo das instituições governamentais para ter uma vida digna. É a ação em conjunto com o povo que não tem boas condições de moradia, saúde, educação e acesso a serviços essenciais.

Realizar o trabalho de base exige atenção a pequenos detalhes que podem decidir o sucesso ou fracasso na relação com o povo. Portanto, ser sensível ao outro, silenciar o coração e estar aberto às diversidades são características essenciais para desenvolver ações competentes.

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Irmã Pompéa Bernasconi

Sentir o cheiro

As conversas e trocas de experiências mostraram que o trabalho de base procura sempre fazer as pessoas carentes perceberem suas habilidades e potencialidades. Respeitar a cultura e ouvir o que o povo está falando é essencial para desenvolver os projetos sonhados. Para isso, é necessário estar presente na vida dos nossos irmãos. Como foi falado durante as exposições, é preciso “sentir e gostar do cheiro das ovelhas”, nenhum trabalho de base é feito à distância, por telefone ou internet.

Um ponto essencial nessa jornada é ser humilde para conhecer a linguagem, a cultura e os sonhos do povo. “Somente na partilha que o ser humano se reconhece”, conforme pontuou a Irmã Pompéa.

Em comunhão

Um trabalho de base nunca pode ser deixado para trás porque o líder do grupo parou de atuar no projeto. Por isso, esqueçamos as lideranças individuais e pensemos em grupo de lideranças. Dessa forma, todos são responsáveis pela realização das tarefas necessárias. E isso inclui as pessoas que são o público-alvo do projeto. Pois não é fazer PELO povo ou PARA o povo, e sim COM o povo.

A diferença é sentida quando nos interessamos pela história daquele povo. Ou seja, quando passamos a conhecer as lutas já vividas por ele; assim como as vitórias e derrotas enfrentadas pelo caminho.

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E nós?

A teoria em palavras é muito simples e bonita de se ver e de contar. Esse texto, além de compartilhar nossas experiências, também deve nos proporcionar uma reflexão. Nosso trabalho de base é motivado pelo quê? Estamos nos envolvendo com os irmãos que precisam de nossa companhia?

É possível dizer, sem margem de erro, que o grupo passou bons dias de aprendizado. Conviver com figuras que, há anos, trabalham na luta pela justiça e pela paz é um grande incentivo para seguirmos em frente com nossos trabalhos, projetos e sonhos. Certamente temos muito o que corrigir e modificar. Mas, mais um passo foi dado em nossa formação. Que esses momentos de extrema profundidade sejam colocados em prática nas nossas ações.

O que pensamos

Para ilustrar ainda mais o nosso relato sobre o 24º Encontro da Comissão Dominicana de Justiça e Paz, confira a seguir relatos de alguns dos companheiros de MJD que tiveram a oportunidade de viver esses momentos:

“Achava mesmo que pra conversar com pessoas com tanta influencia e ciência sobre e a vida dominicana, eu tinha que “saber de tudo”. O que vivi e experimentei no encontro de Justiça e Paz foi totalmente diferente, me surpreendi, e aprendi que muito mais que aprender, de certa forma, eu também deveria ensinar. Em meio a tantas opiniões sobre um mesmo tema, sua mente se abre a compreender, e saber o propósito de cada um presente. Para saber o significado do “Trabalho de base”, é necessário, principalmente, olhar para o povo e começar a ver seus interesses e deixar que o seu eu silencie, mesmo que por um instante.

Particularmente, acho que a democracia tem que estar no ar, quando o nosso desejo é lutar pelos direitos das pessoas – que na maioria das vezes não tem voz, nem vez. Ao término do encontro, no momento de despedidas, notei que assim como eu trouxe muito de cada um, deixei um pouco de mim para algumas pessoas, e isso me deixou muito feliz.

Na volta para casa, refleti sobre o texto de Jeremias: “”Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta”. Então disse eu: “Ah, Senhor Deus! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino”. Mas o Senhor me disse: “Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás. Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar”, diz o Senhor. E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor. “Eis que ponho as minhas palavras na tua boca;”” Jeremias 1, 5-9

Diante de minha reflexão, conclui que somos todos escolhidos para fazer o trabalho de base, e não importa quão grande, ou quão pequeno somos diante da sociedade, se acreditamos, somos capazes de fazer. Nós, como igreja, temos histórias e das mais belas, o que falta é a propagação da mesma. É necessário mostrar quão bonito e maravilhoso é fazer parte de trabalhos solidários, que muito nos acrescenta na caminhada espiritual da igreja”. – Giovanna Araújo, MJD – Porto Nacional.

Giovanna Araújo, Giovanna Fleury e Daniele Ramos, do MJD - Porto Nacional

Giovanna Araújo, Giovanna Fleury e Daniele Ramos | MJD – Porto Nacional

“Um fim de semana de muitas experiências, histórias e aprendizado. Através do encontro de Justiça e Paz, tive o prazer de conhecer pessoas especiais e aprender mais com elas. Pessoas dignas de respeito, pessoas que têm várias histórias para contar. Ao discutirmos um tema, obtivemos tantas opiniões diferentes, e tive a oportunidade de aprender mais e ter uma nova visão.

Queria viver em um mundo que não tivesse ricos e pobres, que não tivesse diferenças e preconceitos. Seria a solução de muitos problemas, porém isso parece difícil, mas pode ser possível. Aprendi que os Dominicanos são guerreiros e que estão sempre do lado daqueles que precisam. Trabalho de base é viver o que muitos vivem e poucos percebem. Família que tem uma grande luta pela dignidade! Dominicanos: nosso claustro é o mundo!” – Giovanna Fleury, MJD – Porto Nacional.

“Um dia pensei fazer parte da família dominicana, e hoje faço parte dessa família maravilhosa; Uma decisão felicíssima. que vem me proporcionando muitos momentos maravilhosos, como esse da reunião da Comissão Dominicana de Justiça e Paz. Momentos de muitos aprendizados; uma oportunidade de compartilhar uma experiência fantástica ao lado de grandes doutores da missão dominicana. Momento para nos sacudir, para percebermos o quanto precisamos caminhar para chegar no mínimo onde esse nobres homens e mulheres já chegaram. E dessa forma, é necessário que no mínimo façamos uma reflexão de que não podemos deixar passar em branco a chance de ser diferente. Ser diferente na forma de atuar por uma vida digna para o próximo.

Um encontro que deixou muitas lições como esta e que devem ser colocadas em prática como missionário e membro do Movimento Juvenil Dominicano! Além de tudo isso, o evento nos proporcionou uma convivência muito prazerosa, que nos permitiu conhecer vários membros da família dominicana, e também me proporcionou conhecer o “Monstro” Rafael Oliveira, grande amigo e grande companheiro. Além de nos conhecermos, algo em comum nos marcou nesse encontro: fomos presenteados pelo nosso Gran Hermano, Bruno Alface, com o Anel de Tucum, símbolo de missão”. – Yves Michel, MJD – Porto Nacional.

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Giovanna Araújo e Yves Michel | MJD – Porto Nacional

Rafael Oliveira apresentando o projeto ''Construindo Dignidade'', do MJD-SP

Rafael Oliveira apresentando o projeto ”Construindo Dignidade”, do MJD – SP

Frei Xavier Plassat, o.p., Aninha e Jelson Oliveira

Frei Xavier Plassat, o.p., Aninha e Jelson Oliveira

Nosso amigo Frei Marcos Sassateli, o.p.

Frei Marcos Sassateli, o.p.

 

Frei Humberto, o.p., e seu testemunho profético

Frei Humberto, o.p., e seu testemunho profético

Giovanna ''Dijó'', João Xerri, o.p., e Dom Tomás Balduino, o.p.

Giovanna ”Dijó”, Bruno Alface, João Xerri, o.p., e Dom Tomás Balduino, o.p.