Encontro de formação para Lideranças MJD – Brasil

Nos dias 21, 22 e 23 de maio de 2010 tivemos um grande encontro com lideranças dos grupos de jovens pertencentes a família Dominicana. O objetivo era buscar caminhos para a formação e o fortalecimento do Movimento Juvenil Dominicano no Brasil.

Estiveram presentes 60 jovens, sendo estes divididos entre os 5 grupos de São Paulo, sendo 3 da Capital (Paróquia S. Vicente, Comunidade N.Sa. Aparecida), um grupo do Col. Sta. Catarina de Sena e mais um grupo de Limeira, no Col. S. JoséDe Minas Gerais veio o grupo de Borda da Mata (Col. N.Sa. Do Carmo) e do Paraná os grupos de Curitiba (Col. N.Sa. do Rosário) e de Faxinal (Col. S. Domingos de Gusmão).

O objetivo era apresentar o Movimento Juvenil Dominicano dentro de sua pedagógica e atuação, cativando a molecada para a construção e fortalecimento de seus grupos.

Aí estão os videos que Venezuela e México (amigos impares!!!!), nos enviaram respondendo sobre a questão:

Como ser Sal da Terra e Luz do Mundo em minha realidade ?

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Paz e bem a todos, e em breve mais foto por aqui!
MJD BR – Movimento Juvenil Dominicano do Brasil

Serviço a Deus ou ativismo?

Tiago 2:14-18, 24, 26

14 Meus irmãos, se alguém diz que tem fé, mas não tem obras, que adianta isso? Por acaso a fé poderá salvá-lo? 15 Por exemplo: um irmão ou irmã não têm o que vestir e lhes falta o pão de cada dia. 16 Então alguém de vocês diz para eles: «Vão em paz, se aqueçam e comam bastante»; no entanto, não lhes dá o necessário para o corpo. Que adianta isso? 17 Assim também é a fé: sem as obras, ela está completamente morta. 18 Alguém poderia dizer ainda: «Você tem a fé, e eu tenho as obras. Pois bem! Mostre-me a sua fé sem as obras, e eu, com as minhas obras, lhe mostrarei a minha fé.» 24 Como vocês estão vendo, o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. 26 De fato, do mesmo modo que o corpo sem o espírito é cadáver, assim também a fé: sem as obras ela é cadáver.

Toda vez que executamos uma ação, seja ela qual for, estamos construindo uma obra a curto ou a longo prazo. Escrever um texto, responder de forma grosseira, ajudar ao próximo, fazer comida, ficar de papo pro ar, um simples sorriso ou abraço, jogar papel no chão… todas essas e outras ações são obras que vão gerar uma reação. A vida não possui um aspecto religioso separado das ações comuns do dia-a-dia, já que, quando falamos de ESPIRITUALIDADE, estamos falando do comportamento do espírito, ou seja, de como e pra que o espírito impulsiona o corpo carnal. Nossas ações formam as nossas obras, nosso carisma, nossa forma de ser e de agir diante das situações do mundo. Logo, fé e vida não estão separadas.

A pergunta que me intriga é: Como posso saber se o meu agir me leva a bons frutos? O serviço ao próximo deve estar além de uma atitude (por mais que esta seja complexa), pois o que sacraliza a ação são as intenções profundas que a move, as moções.

“Nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala… Nossa vida está tão cheia de belas palavras e tão vazia de boas obras.” (Santo Antônio)

Quando agimos sem refletir, sem tomarmos consciência da melhor atitude a seguir (já não se trata da boa atitude e sim da melhor) nos tornamos ATIVISTAS. Não é a quantidade de obras que nos torna especiais, mas os sentimentos dispensados as nossas atitudes.

“Não penseis que o Senhor tem necessidade de nossas obras. Ele só quer a determinação de nossa vontade.” (Santa Teresa D’Àvila)

“Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, nada disso me adiantaria” (1 cor 13, 3)

Assim encontramos na oração e na meditação diária um caminho para o discernimento:

– “Será que é Deus quem guia minhas ações? Ou os desejos provenientes da carne e do ego; desejos de poder, status, retribuição alheia…”

O amor de Deus é gratuito, nos leva a verdade dos fatos; nada espera em troca, ele se dá por inteiro. E é ao experimentar desse Deus que é amor gratuito, que encontramos a necessidade do serviço. Servimos então, por que encontramos os presentes de Deus em nossa vida.

“Encontrar Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus.” (Inácio de Loyola)

“Quem sente o Amor de Deus logo deseja retribui-lo em sua vida – serviço”

O serviço pleno, é aquele dado como resposta ao Amor de Deus, esse serviço nos da felicidade plena e não uma euforia passageira. Nos leva a um compromisso constante, diário, em todas as coisas, pois Deus nos revela milhares de pequenas oportunidades de servi-Lo diariamente e poucas grandes oportunidades de servi-Lo em toda nossa vida.

“A grande fidelidade a Deus se demonstra nas pequeninas coisas.” (S. Francisco de Sales)

Esse “despertar” para o “servir com qualidade” se dá no exercício diário do amar ao próximo. Sim, é um exercitar do amar. E a fórmula desse exercício pode estar resumida no princípio e fundamento dos Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola:

“Em tudo amar e servir.” (Inácio de Loyola EE233)

Levando essa proposta para todas as relações de nossa vida tornaremos toda ação em oração e assim o Deus invisível, se tornará visível através da nossa prática.

Leonardo De Laquila
Representante do Movimento Juvenil Dominicano do Brasil

Frei Vicente Micallef OP manda um recado ao MJD Brasil

“Mesmo de longe, estou seguindo o blog da Juventude Dominicana no Brasil. Observo que através das suas atividades estão vivendo ativamente o ideal de São Domingos.

Estão realmente pregando com o estilo juvenil e vivendo o compromisso cristão no ideal de São Domingos. Parabéns!

Continuem assim porque a Igreja e a Ordem Dominicana precisam de vocês para viver e pregar o evangelho na linguagem de hoje.”

Frei Vicente Micallef OP

 

Obrigado frei por toda dedicação e apoio que nos deu e tem nos dado em nossa caminhada!

Paz e bem!
MJD BR – Movimento Juvenil Dominicano do Brasil

Os cristãos no mundo

Da Carta a Diogneto
(N.5-6: Funk 1,317-321)

Os cristãos no mundo (Séc. II)

Os cristãos não se diferenciam dos outros homens nem pela pátria, nem pela língua, nem por um gênero de vida especial. De fato, não moram em cidades próprias, nem usam linguagem peculiar, e a sua vida nada tem de extraordinário. A sua doutrina não procede da imaginação fantasista de espíritos exaltados, nem se apóia em qualquer teoria simplesmente humana, como tantas outras.

Moram em cidades gregas ou bárbaras, conforme as circunstâncias de cada um; seguem os costumes da terra, quer no modo de vestir, quer nos alimentos que tomam, quer em outros usos; mas o seu modo de viver é admirável e passa aos olhos de todos por um prodígio. Habitam em suas pátrias, mas como de passagem; têm tudo em comum como os outros cidadãos, mas tudo suportam como se não tivessem pátria. Todo país estrangeiro é sua pátria e toda pátria é para eles terra estrangeira. Casam-se como toda gente e criam seus filhos, mas não rejeitam os recém-nascidos. Têm em comum a mesa, não o leito.

São de carne, porém, não vivem segundo a carne. Moram na terra, mas sua cidade é no céu. Obedecem às leis estabelecidas, mas com seu gênero de vida superam as leis. Amam a todos e por todos são perseguidos. Condenam-os sem os conhecerem; entregues à morte, dão a vida. São pobres, mas enriquecem a muitos; tudo lhes falta e vivem na abundância. São desprezados, mas no meio dos opróbrios enchem-se de glória; são caluniados, mas transparece o testemunho de sua justiça. Amaldiçoam-os e eles abençoam. Sofrem afrontas e pagam com honras. Praticam o bem e são castigados como malfeitores; ao serem punidos, alegram-se como se lhes dessem a vida. Os judeus fazem-lhes guerra como a estrangeiros e os pagãos os perseguem; mas nenhum daqueles que os odeiam sabe dizer a causa do seu ódio.

Numa palavra: os cristãos são no mundo o que a alma é no corpo. A alma está em todos os membros do corpo; e os cristãos em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, mas não provém do corpo; os cristãos estão no mundo, mas não são do mundo. A alma invisível é guardada num corpo visível; todos vêem os cristãos, pois habitam no mundo, contudo, sua piedade é invisível. A carne, sem ser provocada, odeia e combate a alma, só porque lhe impede o gozo dos prazeres; o mundo, sem ter razão para isso, odeia os cristãos precisamente porque se opõem a seus prazeres.

A alma ama o corpo e seus membros, mas o corpo odeia a alma; também os cristãos amam os que os odeiam. Na verdade, a alma está encerrada no corpo, mas é ela que contém o corpo; os cristãos encontram-se detidos no mundo como numa prisão, mas são eles que abraçam o mundo. A alma imortal habita numa tenda mortal; os cristãos vivem como peregrinos em moradas corruptíveis, esperando a incorruptibilidade dos céus. A alma aperfeiçoa-se com a mortificação na comida e na bebida; os cristãos, constantemente mortificados, vêem seu número crescer dia a dia. Deus os colocou em posição tão elevada que lhes é impossível desertar.

I° Encontro de Formação de Assessores MJD Brasil

No dia 1 de maio, sábado, tivemos um maravilhoso encontro com alguns dos assessores dos grupos do MJD Brasil. O objetivo era iniciar um processo de expansão do Movimento Juvenil Dominicano pelos Colégios Dominicanos das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena e de Monteils.

Estiveram presentes do Paraná o professor Diego (Colégio do Rosário das irmãs de Monteils) e as professoras Cristina e Tayla (Colégio São Domingos de Gusmão de Faxinal).

Representando São Paulo estavam presentes a Ir. Jô (Congregação das Irmãs de Santa Catarina de Sena e do colégio de mesmo nome) e Ir. Aparecida (Irmãs de Monteils) junto com o professor Messias (Colégio N.Sa. Do Rosário).

De Limeira veio o Flavião e a Ir. Ana Zélia (Colégio São José), e da longínqua e importante Porto Nacional (TO) veio a Ir. Danize, da congregação de Monteils, só que da província de Goiás. Além do Assessor Nacional, Frei Claudemir, também estivarem presentes o Representante e seu Vice representante Nacional, Léo e Victinho, a secretária Mari, os representantes do Conselho do MJD Brasil Laza e Diego, e os futuros membros dos grupos de São Paulo: Elaine, Bruna, Gabi, Núbia, Ricka e Mayara.

Iniciamos com uma oração utilizando do Salmo 62, a Poesia Mística 78 de Tagore e a Parábola do Semeador. Depois, divididos em grupos, estudamos os três pilares da Ordem Dominicana: Oração, Estudo e Vida Comunitária para a pregação. O representante do MJD no Brasil, Leonardo De Laquila (Léo) e o assessor Nacional do Movimento, Frei Claudemir, falaram sobre a fundação do Movimento, desde o Capítulo Geral dos Frades Pregadores até a formação do núcleo do Brasil, no ano passado.

Comemos uma feijuca, jogamos uma bolinha… (sai que é sua Messiaaaaasss!), e voltamos aos trabalhos. Discutimos o papel dos leigos junto ao povo de Deus através do documento do 1° Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo em vista que o MJD participa do laicato e assim, deve adotar uma pedagogia para que se formem leigos conscientes e atuantes.

Muitas dúvidas permaneceram… Muitas ainda virão… Mas guardemos a certeza que o início dessa caminhada dará – e já deu – muitos bons frutos!

Agora a próxima parada é Amparo! Lideranças jovens se preparem!

1° Encontro para Formação de Lideranças – MJD Brasil
21, 22 e 23 de maio de 2010

Nos encontraremos por lá!

Paz e bem!
MJD BR – Movimento Juvenil Dominicano do Brasil